quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A bola

A bola chegou aqui a casa disfarçada de presente fofinho. Na caixa dizia que pode ser usada a partir dos 3 meses e por isso ficou arrumada num canto até chegar a altura certa. Num dia que não me lembro ao certo, suponho que numa sexta-feira 13, decidi tirar a bola da caixa e pô-la no parque para o David brincar. Escutei pela primeira vez aquela canção infernal que vive agora na minha cabeça de dia e de noite. Aquilo pisca, tem 3 botões com bichos e repete até à exaustão as mesmas frases em holandês com música e risos à mistura. Mas o pior é mesmo a versão holandesa do old macdonald had a farm, sempre num loop constante. O David adora a bola e entre murros e joelhadas lá põe aquilo a funcionar até se fartar. Se a bola fica muito tempo quieta começa a piscar e a fazer sons para atiçar o miúdo e lá vai ele mais uma vez dar um murro ou uma joelhada.
Neste campo dos brinquedos a minha felicidade e a do David são eventos mutuamente exclusivos. Vou deixá-lo brincar com a secreta esperança que ele se farte rapidamente daquilo.

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